terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

SE APAIXONAR FAZ PARTE, DESAPEGAR É ARTE!


Sabe aquela garota que há duas semanas atrás estava chorando e correndo atrás do ex namorado? Essa garota se cansou, jogou tudo pro ar e resolveu viver a vidinha dela. Foi ao shopping, comprou um vestido bem coladinho, um salto 15 (que dói mais quando pisar em alguém) e um perfume pra matar qualquer um. Ligou pras amigas e se jogou na balada. Bebeu todas, conheceu um monte de garotos novos, fez o que quis, disse o que sempre teve vontade e pela primeira vez foi ela mesma. Pela primeira vez não se preocupou com o que ele ia pensar. Não se preocupou com o que ninguém ia pensar! Chegou em casa e dormiu sem se lembrar dele pela primeira vez. E é aí que começa o desapego. Essa garota parou de entrar compulsivamente nas redes sociais dele, parou de mandar SMS todos os dias pra saber como ele estava, parou de ligar pra ele no meio da madrugada.. Ela simplesmente parou de se importar. Porque a única pessoa que importava nesse momento, era ela mesma.

Sabe aquela garota que há duas semanas atrás estava chorando e correndo atrás do ex namorado? Essa garota não existe mais. Ela virou uma mulher que tem amor próprio acima de tudo, que pensa nela antes de todos.
E sabe aquele garoto que fugia da ex namorada e dizia para todos que não aguentava mais aquela louca chata atrás dele? Ele percebeu a mulher que perdeu e agora tá correndo atrás.
Alguém avisa que é tarde demais?









sábado, 30 de janeiro de 2016

[Resenha] Não Se Apega, Não – Isabela Freitas

Não se apega, não é a mistura perfeita entre ficção e realidade. Unindo chick-lit com autoajuda, ou seja, dando vida aos verdadeiros dramas do universo feminino, a autora criou um romance belo e reflexivo. Não posso dizer que as palavras contidas nessa obra revelam os segredos por trás dos relacionamentos – não, mesmo após essa leitura eles continuam difíceis de decifrar e rotular – contudo, com bom-humor e toques de veracidade a autora fala sobre amor, desilusão, recomeços, amadurecimento e, principalmente, sobre amor próprio, abordando tais temas de uma forma feminina e direta, auxiliando-nos a enxergar o quanto complicamos algo que, tecnicamente, deveria ser extremamente fácil.

O livro começa com a personagem Isabela, que sim tem o mesmo nome da autora, contando-nos que terminou um namoro de dois anos com o rapaz que todos consideravam um príncipe encantado. O fato é que de príncipe o cara não tinha nada, então desapegando das expectativas e do medo de ficar sozinha a jovem decide por fim à relação. Isso quer dizer que ela é uma mulher forte e decidida? Não, ainda não. Ao logo dos capítulos vamos acompanhando Isabela passar pelas várias fases pós-término: a negação, a solidão, a vontade de ir para a balada, a primeira ficada descompromissada, e o vazio que o passar do tempo traz. Isa é uma mulher que, mesmo durona, sonha com o amor e o visualiza em qualquer demonstração de afeto. Ela quer amar desesperadamente e, por isso, quebra a cara constantemente. Temos então choros, desilusões e pequenas lições que são tiradas de tudo isso. 
Gostei bastante da jornada de Isa. Foi fácil me identificar com ela e com seus ensinamentos. Em linhas gerais ela vivenciou o que eu demorei alguns anos para aprender: que o amor vem no seu tempo e que, antes do final feliz, precisamos aprender a nos amar e desapegar do que não nos faz bem; o primeiro amor não é o do príncipe, mas sim o da princesa, que aprende a se amar como é. Em meio a esses aprendizados rimos com as trapalhadas da protagonista, que como uma perfeita mocinha de chick-lit, passa por momentos extremamente constrangedores – e pior, momentos muitos parecido com os quais nós já enfrentamos. Fora que Isa tem dois melhores amigos incríveis, um deles muito apaixonantes confesso, que a ajudam a crescer e a manter a cabeça erguida nos momentos de dificuldade. Sendo assim, é fácil gostar da protagonista e de suas trapalhadas, afinal somos, pelo menos um pouco, parecidas com ela.
A parte do chick-lit quase me fez esquecer o toque de autoajuda presente na trama, quase. Como o livro é narrado em primeira pessoa temos a união de duas Isabelas: a autora, que já teve uma boa cota de erros e acertos e que aprendeu com eles o que hoje tenta passar com o livro, e a personagem, que está em fase de crescimento e amadurecimento. Confesso que sem seguir uma ordem cronológica a narrativa fica confusa, dificultando a compreensão de quem está narrando a história, se é a Isabela personagem e atrapalhada, ou a Isabela autora bem resolvida e repleta de lições. Eu gostei das duas facetas da história, mas a maneira como elas se misturaram não me agradou, até porque ambas Isabelas estão em momentos muito diferentes, e é incoerente que uma jovem que acabou de depositar o amor no cara errado – mais uma vez – fale sobre o quanto é importante não criar expectativas e saber reconhecer o amor. Portanto, o que me incomodou de fato foi a junção de memórias, ensinamentos e personalidades conflitantes em uma linha de raciocínio inconstante. 

Ainda assim, mesmo com esse detalhe que me desagradou, adorei a história e queria que a autora se emprenhasse mais em obras puramente do gênero chick-lit, com mocinhas como a Isa, que apanham bastante da vida, mas que dão a volta por cima – e claro, que de quebra descolam um romance de arrancar suspiros. Terminei a obra com um sorriso bobo no rosto, e não posso deixar de falar que me diverti demais ao lê-la. Então, para as meninas de plantão, eis uma história gostosa e muito rápida de se ler. Só fica a dica, não encare o livro como um manual, mas como a experiência de uma amiga que tenta nos ensinar o que aprendeu com a vida; simples assim.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Medo?


No fundo, todos temos medos. Medos ocultos, talvez, mas temos. Medo de não ser suficiente, medo de não conseguir realizar os sonhos, medo de perder o pai ou a mãe, medo de não conseguir chegar ao outro lado da rua, medo de ler alguma coisa que vai te ferir, medo de ver uma pessoa que te tira do chão, medo de não conseguir esquecer um amor, medo de que as coisas piorem. Seja lá qual for ele, você tem um, dois, três, ou até infinitos medos que ninguém sabe e que talvez, esteja tão escondido dentro de você, que nem você mesmo sabe.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Quando você menos esperar


Um dia você vai encontrar alguém que te lembre todos os dias que a vida é feita para ser vivida. Alguém que é perfeito de tão imperfeito. Alguém que não desista de você por mais que você tente afastá-lo. Naquele dia que você não estiver procurando por ninguém, naquele dia que você não ia sair de casa e acabou colocando a primeira roupa que viu pela frente. Quando você não estiver procurando, você vai achar aquela pessoa que faz você sentir que poderia parar de procurar.

Lembranças



Você vai lembrar de mim. Vai sim. Não hoje, não amanhã, mas vai. Passará algum tempo, diria até um longo tempo. Sua vida estará quase toda feita, com estudos concluídos, com trabalho fixo e apartamento próprio. Mas você vai lembrar, quando deitar a noite e pensar que poderia ter uma pessoa que te ama orando por você, ou que poderia até estar orando ao seu lado pra deitar na mesma cama que a sua. Você vai lembrar quando sentir um perfume adocicado no ar e aparecerá meu nome e minha imagem em sua mente. Você vai lembrar que tinha um alguém que estaria do seu lado em qualquer dificuldade que aparecesse. E mesmo que tenha um outro alguém, você passará por bons momentos mas lembrará de mim e saberá que não são melhores apenas por não ser comigo. Você vai lembrar, e vai perceber que poderá ser feliz o quanto for em sua vida, mas que se fosse comigo, eu te faria muito mais.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Simplesmente sumi, só isso


Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência.

Apresentação

Meu nome é Mateus Suede, sou dono do tumblr; futuro-namorado.tumblr.com.
Muitas pessoas acompanham meu tumblr a alguns anos, e pediram muito que eu criasse um blog. Eu nunca pensei nessa possibilidade de sair do tumblr e criar um blog, mais de tanto pedirem acabaram me convencendo.. Hahaha.. Aqui vocês iram ler de tudo, de um coração partido a um coração bem amado, espero que gostem!!!